Repórter
Fabíola Cangussu O número de eleitoras em Montes Claros supera a média nacional, com 53,35% contra 51,8% do país, além de ser o grupo de maior grau de instrução. Mas apesar disso, as que ocupam cargo eletivo é mínimo em relação a história da cidade.
(foto: FABIOLA CANGUSSU)
A socióloga Sonia Lima diz que a realidade sobre a participação da mulher na política do país requer uma reflexão mais profunda, que envolve vários fatores.
- Ainda falta a iniciativa da mulher. Muitas se esquivam de concorrer a cargos públicos por não entender direito como funciona esse mecanismo. Algumas acreditam que uma candidatura requer muitos recursos financeiros. Mas na realidade, o que a sociedade precisa é de pessoa com boas idéias, espírito de liderança. A população está descrente, precisando de mais integridade dentro da política - comenta a socióloga.
Sônia explica que a questão de gênero não chega a ser o fator mais importante a ser analisado. Mas sim a falta de compromisso da classe política com a sociedade.
- Existem pessoas maravilhosas e comprometidas que merecem ocupar cargos públicos, inclusive, mulheres que no dia-a-dia já fazem sua parte. Nos movimentos sociais elas dão prova que conhecem nossos problemas e tem garra para encontrar soluções. Podemos organizar campanhas pedindo que homens e mulheres com integridade política se manifestem e ocupem os espaços públicos em favor de nossa sociedade – ressalta Sônia.
Cristiane Duarte, 21 vendedora, enfatiza que mora em Montes Claros apenas há dois anos, não conhece ainda a realidade da cidade, mas observando o cenário nacional, ela afirma que falta ousadia da classe feminina.
- Somos talentosas e competentes. Temos um senso de justiça apurado, porém falta interesse em relação a política e ousadia de buscar os espaços públicos – afirma a vendedora.
Para a caixa Fabiana Santos, 24, o que afasta a mulher dos cargos eletivos é o preconceito geral das pessoas.
- Tanto homens como mulheres não conseguiram perceber o poder feminino. Ainda guardam marcas do machismo em que a política era algo exclusivo do mundo masculino – lamenta Fabiana.
A vendedora Camila Silva, 19, enfatiza que a sociedade precisa evoluir mais, pois ainda impera o medo de que a mulher seja frágil para enfrentar o mundo da política.
- Infelizmente ainda temos muito que caminhar e mostrar nosso valor. Mas a América Latina já começou a acenar com mudanças. Duas mulheres estão no cargo máximo do executivo. Isso significa que em breve essa será nossa realidade também – conclui a estudante.
(foto: FABIOLA CANGUSSU)
A socióloga Sonia Lima diz que a realidade sobre a participação da mulher na política do país requer uma reflexão mais profunda, que envolve vários fatores.
- Ainda falta a iniciativa da mulher. Muitas se esquivam de concorrer a cargos públicos por não entender direito como funciona esse mecanismo. Algumas acreditam que uma candidatura requer muitos recursos financeiros. Mas na realidade, o que a sociedade precisa é de pessoa com boas idéias, espírito de liderança. A população está descrente, precisando de mais integridade dentro da política - comenta a socióloga.
Sônia explica que a questão de gênero não chega a ser o fator mais importante a ser analisado. Mas sim a falta de compromisso da classe política com a sociedade.
- Existem pessoas maravilhosas e comprometidas que merecem ocupar cargos públicos, inclusive, mulheres que no dia-a-dia já fazem sua parte. Nos movimentos sociais elas dão prova que conhecem nossos problemas e tem garra para encontrar soluções. Podemos organizar campanhas pedindo que homens e mulheres com integridade política se manifestem e ocupem os espaços públicos em favor de nossa sociedade – ressalta Sônia.
Cristiane Duarte, 21 vendedora, enfatiza que mora em Montes Claros apenas há dois anos, não conhece ainda a realidade da cidade, mas observando o cenário nacional, ela afirma que falta ousadia da classe feminina.
- Somos talentosas e competentes. Temos um senso de justiça apurado, porém falta interesse em relação a política e ousadia de buscar os espaços públicos – afirma a vendedora.
Para a caixa Fabiana Santos, 24, o que afasta a mulher dos cargos eletivos é o preconceito geral das pessoas.
- Tanto homens como mulheres não conseguiram perceber o poder feminino. Ainda guardam marcas do machismo em que a política era algo exclusivo do mundo masculino – lamenta Fabiana.
A vendedora Camila Silva, 19, enfatiza que a sociedade precisa evoluir mais, pois ainda impera o medo de que a mulher seja frágil para enfrentar o mundo da política.
- Infelizmente ainda temos muito que caminhar e mostrar nosso valor. Mas a América Latina já começou a acenar com mudanças. Duas mulheres estão no cargo máximo do executivo. Isso significa que em breve essa será nossa realidade também – conclui a estudante.
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