FOTOS WILSON MEDEIROS
Paula MachadoRepórter
· O prefeito é a pessoa responsável por garantir o bem-estar e uma boa qualidade de vida para a população da cidade onde comanda. Uma definição correta, mas que não é exercida em Montes Claros, como afirmam moradores do Bairro Vila Áurea II. Lá o descaso e o abandono reinam de forma absoluta. O bairro no momento não é prioridade como afirmou a secretaria da Governança Solidária, Márcia Saraiva em visita ao local, revelam os moradores. Mas isso não é o que eles pensam os moradores, já que anseiam por melhores qualidades de vida. O bairro possui em sua maior parte, ruas de terra, com os canos que distribuem à água a mostra. Muitas vezes quebrados e consertados pelos próprios moradores do local. Barrancos altos e sem proteção – um perigo para as várias crianças que brincam nas ruas. Em alguns trechos falta iluminação e em algumas ruas em determinado horário não é mais possível obter água.
- A prefeitura fala que não reconhece essa rua, que ela não existe. Mas na hora de cobrar água, luz e o IPTU das pessoas ela se lembra da gente – afirma dona Maria Aparecida Soares Mota.
Segundo ela, os moradores se recusam a pagar o IPTU, visto que não recebem da prefeitura nenhum benefício. Além da falta de asfalto, falta de iluminação e água em alguns trechos do bairro, dona Maria Aparecida comenta de outros perigos e dificuldades que enfrentam na Vila.
- A menina de minha vizinha mesmo levou três mordidas de escorpiões. Foi parar no hospital às pressas. E outro dia, um menino caiu de um barraco e foi parar na casa de uma vizinha nossa, ele deu sorte que não machucou muito. Só sofreu uns arranhões. A altura a que ele caiu foi muito alta. Ainda bem que Deus tava com ele. Afinal é só Deus para olhar pra gente – diz ela indignada.
Como afirma dona Maria Aparecida, depois da queda da criança, decidiram fazer então um abaixo assinado e levaram até a prefeitura que não resolveu nada. A TV grande Minas foi ao local fazer reportagem e também não resolveu nada. Segundo dona Maria, a comunidade ainda continua esquecida perante os olhos da prefeitura.
- A Rua Tersália, que é a principal do bairro, já teve promessas de que iria ser asfaltada por muitos prefeitos e nenhum deles fez nada. Estavam surgindo boatos de que asfaltariam a Rua Arthur Pereira e de que colocariam um ônibus para circular no bairro. Mas até agora não saiu do papel. Recebo o IPTU toda vez, mas não pago! Só vou pagar quando forem feitas benfeitorias no meu bairro – diz revoltado Francisco de Assis, primeiro morador do bairro.
De acordo com dona Maria de Fátima Santos Barbosa, viúva e mãe de sete filhos, o bairro precisa muito de iluminação, asfalto, transporte e qualidade de vida para que possam criar seus filhos com a dignidade e o respeito que merecem. Foi no quintal de dona Maria de Fátima que a criança caiu.
- O peguei desmaiado, de pernas para o ar. Não sei como não aconteceu nada pior, pela queda que ele tomou. Dei-o um pouco de água e o levei para o hospital – explica ela.
A opinião de dona Maria de Fátima é a opinião de todos os moradores do bairro que apelam mais uma vez ao prefeito para que possam ser atendidos, para que possam ter suas necessidades básicas sanadas como é o direito de todos os cidadãos.
- Eu tenho alergia e meu filho mais novo sofre de bronquite. Mas é impossível sarar com toda essa poeira – diz dona Maria de Fátima.
Assim Não Dá!
· O prefeito é a pessoa responsável por garantir o bem-estar e uma boa qualidade de vida para a população da cidade onde comanda. Uma definição correta, mas que não é exercida em Montes Claros, como afirmam moradores do Bairro Vila Áurea II. Lá o descaso e o abandono reinam de forma absoluta. O bairro no momento não é prioridade como afirmou a secretaria da Governança Solidária, Márcia Saraiva em visita ao local, revelam os moradores. Mas isso não é o que eles pensam os moradores, já que anseiam por melhores qualidades de vida. O bairro possui em sua maior parte, ruas de terra, com os canos que distribuem à água a mostra. Muitas vezes quebrados e consertados pelos próprios moradores do local. Barrancos altos e sem proteção – um perigo para as várias crianças que brincam nas ruas. Em alguns trechos falta iluminação e em algumas ruas em determinado horário não é mais possível obter água.
- A prefeitura fala que não reconhece essa rua, que ela não existe. Mas na hora de cobrar água, luz e o IPTU das pessoas ela se lembra da gente – afirma dona Maria Aparecida Soares Mota.
Segundo ela, os moradores se recusam a pagar o IPTU, visto que não recebem da prefeitura nenhum benefício. Além da falta de asfalto, falta de iluminação e água em alguns trechos do bairro, dona Maria Aparecida comenta de outros perigos e dificuldades que enfrentam na Vila.
- A menina de minha vizinha mesmo levou três mordidas de escorpiões. Foi parar no hospital às pressas. E outro dia, um menino caiu de um barraco e foi parar na casa de uma vizinha nossa, ele deu sorte que não machucou muito. Só sofreu uns arranhões. A altura a que ele caiu foi muito alta. Ainda bem que Deus tava com ele. Afinal é só Deus para olhar pra gente – diz ela indignada.
Como afirma dona Maria Aparecida, depois da queda da criança, decidiram fazer então um abaixo assinado e levaram até a prefeitura que não resolveu nada. A TV grande Minas foi ao local fazer reportagem e também não resolveu nada. Segundo dona Maria, a comunidade ainda continua esquecida perante os olhos da prefeitura.
- A Rua Tersália, que é a principal do bairro, já teve promessas de que iria ser asfaltada por muitos prefeitos e nenhum deles fez nada. Estavam surgindo boatos de que asfaltariam a Rua Arthur Pereira e de que colocariam um ônibus para circular no bairro. Mas até agora não saiu do papel. Recebo o IPTU toda vez, mas não pago! Só vou pagar quando forem feitas benfeitorias no meu bairro – diz revoltado Francisco de Assis, primeiro morador do bairro.
De acordo com dona Maria de Fátima Santos Barbosa, viúva e mãe de sete filhos, o bairro precisa muito de iluminação, asfalto, transporte e qualidade de vida para que possam criar seus filhos com a dignidade e o respeito que merecem. Foi no quintal de dona Maria de Fátima que a criança caiu.
- O peguei desmaiado, de pernas para o ar. Não sei como não aconteceu nada pior, pela queda que ele tomou. Dei-o um pouco de água e o levei para o hospital – explica ela.
A opinião de dona Maria de Fátima é a opinião de todos os moradores do bairro que apelam mais uma vez ao prefeito para que possam ser atendidos, para que possam ter suas necessidades básicas sanadas como é o direito de todos os cidadãos.
- Eu tenho alergia e meu filho mais novo sofre de bronquite. Mas é impossível sarar com toda essa poeira – diz dona Maria de Fátima.
Assim Não Dá!
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