terça-feira, 26 de agosto de 2008

Norte de Minas debate sobre gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde

FOTOS XU MEDEIROS

Com o objetivo de apresentar as ações relacionadas ao gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde em Minas Gerais, a Superintendência de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde, em parceria com a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (SEDRU) e o Centro de Desenvolvimento da Energia Nuclear (CDTN/CNEN) promove nesta quarta-feira, 27, o II Seminário sobre gerenciamento dos Resíduos de serviços de saúde.
O seminário acontece do auditório da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), de 8h às 18h, e é voltado para Secretários Municipais de Saúde e Meio Ambiente, técnicos da Vigilância Sanitária e Meio Ambiente, gerentes de aterros sanitários e serviços de limpeza urbana.
Em sua segunda edição – a primeira aconteceu em 2007 -, o seminário faz parte de um ciclo, com base no Projeto Mineiro de Saúde e Ambiente Sustentáveis, que acontece nas GRS do Estado, com objetivo de capacitar técnicos da saúde e do meio ambiente dos municípios para orientar, informar e fiscalizar a implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), na fase intra e extra estabelecimentos, além de contribuir para a integração das ações dos órgãos do meio ambiente, limpeza urbana e vigilância sanitária.
Neste ano, o seminário acontece nos municípios de Conselheiro Lafayete, Teófilo Otoni, Patos de Minas, Montes Claros, Itajubá e Juiz de Fora, no período de 18 de junho a 10 de setembro.
Em Montes Claros, o seminário será desenvolvido a partir de aulas expositivas apresentadas pela representante do CDTN, Noil Cussiol e representantes da Vigilância Sanitária e dos órgãos do meio ambiente.
Durante o seminário, serão apresentados o Projeto Mineiro Saúde e Ambiente Sustentáveis; as ações da Vigilância Sanitária; o transporte sanitário de resíduos realizado pela Secretaria de Estado de Saúde; e como é feito o gerenciamento de resíduos em Montes Claros.
A programação também inclui apresentação das ações da FEAM, da Associação dos Municípios Mineiros (AMM) e da (SEDRU).
Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária da GRS-MOC, Walcir Mendes Filho, a expectativa é que, ao final do seminário, os participantes tenham adquirido os conhecimentos necessários para a elaboração e implantação dos Planos de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e conhecido todas as etapas que compõem o manejo e destinação adequada destes resíduos. “A proposta é que esses conhecimentos sejam multiplicados para geradores de resíduos de serviços de saúde e técnicos do meio ambiente dos municípios”, completa.
Para a técnica da Gerência de Vigilância de Estabelecimentos de Saúde, Elaine Coelho Gonçalves o ciclo de seminários surgiu da necessidade de se encontrar soluções para os problemas de vigilância sanitária e ambiental relacionados aos resíduos, proporcionando um melhor serviço de saúde pública e, conseqüentemente, mais qualidade de vida para a população. “Na questão dos resíduos, o governo de Minas busca uma solução transversal, com ações interdisciplinares e intersetoriais. Através do ciclo de seminários estamos preparando todos os atores do processo para lidar com os resíduos desde a geração até o destino final, visando preservar o meio ambiente, diminuir riscos de contaminações de diversos tipos e promover confiabilidade ao cidadão quando necessita usar algum serviço de saúde. O grande desafio é construir aterros sanitários que atendam a todo o estado e o debate sobre o assunto representa um avanço para vencer esse desafio”, ressalta.

O Projeto

O Projeto Mineiro de Saúde e Ambiente Sustentáveis propõe avaliar e disponibilizar soluções para a segregação, tratamento e disposição final dos resíduos de serviço de saúde de forma a abranger todas as suas particularidades e desdobramentos. Também pretende sensibilizar o poder público, os geradores e a sociedade quanto à importância da redução da geração dos resíduos, minimizando, conseqüentemente, os sérios impactos no meio ambiente e na saúde pública e do trabalhador.

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