quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Municípios mineiros participam de mobilização para combater o fumo

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O Dia Nacional de Combate ao Fumo é comemorado em 29 de agosto e tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização da população sobre os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Em Uberlândia, Triângulo Mineiro, nesta sexta-feira (29), será montada na Praça Tubal Vilela, no centro da cidade, uma tenda que abrigará trabalhadores da área de saúde para atender e conscientizar a população, além da distribuição de folderes informativos sobre os malefícios causados pelo hábito de fumar. Atores, promotores e animadores vestidos a caráter vão sensibilizar a população sobre a importância do combate ao tabagismo. O evento será realizado de 8h às 20h. As ações serão coordenadas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em parceria com a Subsecretaria de Políticas Antidrogas, da Secretaria de Estado de Esportes e Juventude. “Ambientes 100% Livres de Fumo: um direito de todos” é o lema da campanha, que visa conscientizar os cidadãos sobre os danos causados pelo tabaco e a existência da Lei Federal nº 9294/96, que proíbe o fumo em ambientes coletivos fechados. Ações semelhantes serão realizadas em Montes Claros, Varginha, Juiz de Fora, Ituiutaba, Divinópolis, Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Passos, Caratinga, Poços de Caldas, Itabira, Sete Lagoas, Uberaba, Belo Horizonte, com extensa mobilização para a implementação de medidas de combate ao fumo. Histórico Segundo o Banco Mundial, o consumo do fumo gera uma perda mundial de 200 bilhões de dólares por ano, representados por: sobrecarga do sistema de saúde com tratamento das doenças causadas pelo fumo; mortes precoces de cidadãos em idade produtiva; maior índice de aposentadoria precoce; faltas ao trabalho de 33 a 45% a mais; menor rendimento no trabalho; redução da qualidade de vida do fumante e de sua família, dentre outros fatores. Estima-se que, no Brasil, a cada ano, 200 mil pessoas morram precocemente devido às doenças causadas pelo tabagismo, número que não pára de aumentar (OPAS- Organização Pan Americana de Saúde/2002). E ainda, é mais preocupante ao analisamos que pelo menos 2.655 não-fumantes morrem a cada ano no Brasil por doenças atribuíveis ao tabagismo passivo, conforme demonstrou o estudo Mortalidade atribuível ao tabagismo passivo na população brasileira, realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e do Instituto de Estudos de Saúde Coletiva da UFRJ. No Brasil, a Lei Federal proíbe fumar em recintos coletivos, mas ainda permite fumar em “áreas destinadas exclusivamente a esse fim, devidamente isoladas e com arejamento conveniente”. Entretanto, está defasada em relação às melhores práticas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde e pela Convenção Quadro para Controle do Tabaco, que recomendam ambientes 100% livres do fumo como a única forma de proteger os não-fumantes dos riscos do tabagismo passivo. O tabagismo ainda pode causar: ð impotência sexual no homem; ð complicações na gravidez; ð aneurismas arteriais; ð úlcera do aparelho digestivo; ð infecções respiratórias; ð trombose vascular.

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