segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Candidato a prefeito Ruy Muniz processa jornais por calúnias

FOTOS XU MEDEIROS

Inverdades estampadas nas páginas dos jornais O Tempo e Super, informativos que pertencem ao mesmo grupo empresarial, levaram o deputado Ruy Muniz a recorrer à Justiça solicitando direito de resposta. O objetivo claro é de atingir o deputado Ruy Muniz, candidato a prefeito de Montes Claros, um associado atuante na Instituição, apesar de não ocupar atualmente nenhum cargo na Soebras. O episódio demonstra a preocupação dos adversários em relação ao desempenho do candidato e a intenção de alguns concorrentes em baixar o nível da campanha. O fato de milhares de exemplares dos dois jornais estarem sendo distribuídos gratuitamente nas ruas da cidade, episódio registrado em ocorrência policial, comprova se tratar de um esquema armado na tentativa de prejudicar a imagem do candidato Ruy Muniz.
Ao afirmar que Ruy Muniz é investigado por rombo de 100 mi a reportagem não diz a verdade. Não existe nenhum tipo de devassa sendo realizado na instituição, que pelo simples fato de ser filantrópica e assinar convênios com o Governo Federal, é alvo permanente de fiscalizações por parte de órgãos como o Ministério do Trabalho, INSS e Controladoria Geral da União. O trabalho, como comprova ofício enviado em 24 de agosto de 2007, está sendo realizado simultaneamente em todas instituições do país. Fiscalizações que a Associação considera importantes para garantir uma gestão séria e eficaz, e que são freqüentemente realizadas não só na Soebras, mas também em todas as outras instituições filantrópicas do país. É fundamental ainda ressaltar que quem vem sendo fiscalizada é a instituição, que possui o título de filantropia e assina convênios com o governo federal, e não o médico, educador e deputado Ruy Muniz, como tenta fazer parecer a reportagem.
Outras inverdades contidas dão conta da abordagem tendenciosa da publicação, que em momento algum, como reza o bom jornalismo, cita ou ouve qualquer fonte oficial que seria responsável pela denúncia. Utilizando sempre expressões como pode ter, teria feito, segundo investigações, teria sido montado, o autor da reportagem falta com a verdade ao afirmar que a diretoria da Soebras não foi eleita em assembléia ou que uma auditoria do INSS levou à perda do título de filantropia municipal, quando se sabe que na verdade a cassação teve motivos meramente políticos, tendo sido orquestrada por pessoas ligadas a atual administração, da qual Ruy Muniz é adversário político. Tanto que os títulos de filantropia estadual e federal foram mantidos intactos, e o municipal está sendo discutido na Justiça.
O jornal chega ao ponto de estampar a manchete Sonegação de Impostos ao mesmo tempo em que explica no texto da matéria que por ser uma entidade filantrópica a Soebras está isenta do pagamento de impostos federais, estaduais e municipais, e ainda atribui a Ruy Muniz um império composto de empresas ou que pertencem à Soebras ou que nem mesmo fazem parte da instituição, como a Papelaria Xodó, a Psicotrans e a Rádio Expressão, e ainda o Hospital Hilton Rocha, que na verdade é gerido pela instituição em cumprimento a um Termo de Ajustamento de Conduta proposto pelo Ministério Público da Capital.
Vale ainda lembrar que a única autoridade citada pela reportagem, o auditor Antônio Roberto de Souza, possui pendências judiciais com a Soebras, sendo ao mesmo tempo autor e réu em ações em curso, se tratando portando de fonte diretamente interessada.
Outro fato que causa estranheza é que, no mesmo dia da publicação, a editora responsável pelos jornais estranhamente disponibilizou nada menos que 10 mil exemplares que estavam sendo distribuídos gratuitamente de casa em casa em Montes Claros, e que acabaram sendo apreendidos. Fato no mínimo estranho e, com certeza, planejado com o objetivo de prejudicar o candidato a prefeito Ruy Muniz. Política rasteira que, imaginava-se, havia sido enterrada no passado.

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