sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Educação que aprende na infãncia

FOTO XU MEDEIROS

Paula MachadoRepórter
Preservar é viver, e para viver bem cada um deve fazer sua parte. Se cada um ajudar aos poucos, o planeta pode ser salvo. Pensando nisso, para combater a poluição, a escola estadual Dom João Pimenta tenta formar desde pequenos cidadãos conscientes.
- Estamos com um projeto em parceria com o Senac de preservação do meio ambiente. O projeto chama-se semente para o futuro, cujo objetivo é mostrar aos alunos que o meio ambiente é importante e deve ser preservado. Começar plantando uma semente no coração de cada um para que possam brotar ações que realmente façam alguma diferença – afirma Isis Vaz, supervisora da escola estadual Dom João Pimenta.
Para Isis a consciência de preservação tem que ser formada no indivíduo desde pequeno, porque eles são o futuro. Que a escola e a família devem agir para que possam formar uma pessoa de bem, correta e com ética.
Ainda afirma que além desse projeto, a escola desenvolve vários outros projetos como, por exemplo, projetos ligados a ética, as diferenças entre outros.
- As crianças já fizeram uma excursão antes. Foram a uma fazendinha onde tiveram contato com os animais e com as plantas. Participando do projeto buscando o sentido da vida; através do sítio do pica-pau amarelo – explica ela.
CONTATO
Segundo Isis é importante para os alunos terem um contato com a fauna e a flora de onde vivem para que possam entender a necessidade do por quê preservar. É necessário respeitar a vida e o ecossistema.
Isis adianta que as crianças participantes, todos do primeiro ano introdutório, as quatro turmas totalizando 120 alunos irão participar dos projetos, e que a próxima excursão será para o zoológico. Lá elas aprenderão além de preservar a flora como está sendo ensinado a elas, preservar também a fauna e as águas.
Serão explicados às crianças os nomes de cada animal, as características e o risco de extinção que cada um corre.
O aluno da primeira série introdutória, Eduardo Cordeiro já sabe que precisa preservar para viver.
- Estamos aprendendo a preservar a natureza. Não jogar lixo no chão e nem nos rios. Tem que fazer a reciclagem. Para ajudar a natureza jogo sempre o lixo no lixo. Se for papel jogo no lixo de papel, se for vidro no lixo de vidro. Cada lata de lixo é para um lixo diferente – diz Eduardo.
Mas para a formação de alunos esclarecidos e responsáveis é preciso e muito o apoio e a ajuda dos pais. O interesse dos pais na vida de seus filhos poupa muitos problemas.
De acordo com ela na escola os alunos são cobrados e após as excursões devem fazer relatórios para entregar aos seus professores. Em sala de aula também são ensinados a preservar a natureza e aprendem mais sobre a cidade em que vivem. O costume, a vegetação, o clima, a cultura, a comida típica, as festas, entre vários outros assuntos são trabalhados com os alunos.
- Nós não temos problema algum com nossos alunos e nem na escola. Mas acho que falta um pouco mais de colaboração dos pais. Não estou tirando a responsabilidade da escola em ensinar aos seus alunos, mas em casa também tem que haver interesse dos pais – conclui Isis.
A situação do planeta fica cada dia mais alarmante, porque o homem cada vez menos se preocupa com a sua conservação. Sofremos com a poluição das águas, a poluição sonora e a poluição causada pelas fumaças. Diante de tudo isso, o planeta reage de forma desastrosa com tantos problemas naturais como as chuvas ácidas, as mudanças climáticas inesperadas, terremotos e tantos outros problemas. A camada de ozônio, composta de um gás rarefeito - o ozônio - vinha impedindo, há milhões de anos, a passagem dos raios ultravioletas do sol. Com o poder de se reduzir a capacidade de fotossíntese dos vegetais, esses raios prejudicam o sistema imunológico do homem, e pode provocar câncer de pele e doenças nos olhos, como a catarata. A destruição dessa camada se deve à emissão de poluentes no ar, sendo o cloro presente em clorofluorcarbonetos (CFCs) seu principal inimigo. Mas a partir de 1992, um novo vilão apareceu para perturbar a camada de ozônio, o brometo de metila, inseticida utilizado em plantações de tomate e morango e muito mais nocivo que o CFC, apesar de existir em menor quantidade. Várias políticas ambientais foram implementadas em todo o mundo para reverter esse fato. O governo brasileiro, por exemplo, reduziu em 31% o consumo de CFC, entre os anos de 1988 e 1995, e parece que os resultados dessas políticas já são notados. A Organização Mundial de Meteorologia das Nações Unidas registrou uma diminuição dos gases nocivos na atmosfera, exceto o brometo de metila. O buraco da camada de ozônio, no entanto, continua aumentando e só deve estar recuperada na metade do século XXI. Mas isto se for respeitadas todas as metas onde países se comprometeram, entre outras coisas, a restringir à metade a produção de CFC até o presente ano.

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