Nesta segunda-feira, 23 de março, técnicos da Vigilância Epidemiológica da Gerência Regional de Saúde de Montes Claros iniciam o processo de instalação do MosquiTrap (M.I. Dengue), uma armadilha desenvolvida para capturar fêmeas do Aedes aegypti, possibilitando, assim, identificar os locais onde há maior infestação do mosquito. As armadilhas serão instaladas no município de Janaúba.
De acordo com a coordenação da Vigilância Epidemiológica regional, com as armadilhas será possível direcionar as ações para os ambientes de foco e aumentar a eficácia do combate à dengue.
O equipamento, desenvolvido por meio de uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais e a Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais), é um sistema de monitoramento de vetores que compila em mapas e tabelas, as informações sobre os níveis de infestação do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor do vírus da Dengue. Trata-se de uma tecnologia brasileira que conta com apoio nacional da Secretaria de Vigilância em Saúde e FUNASA, e internacional da UNESCO.
O sistema está presente em 15 municípios brasileiros e na cidade de Cairns, na Austrália. São mais de 8.000 armadilhas implantadas e quase 2.000.000 de pessoas vivendo nas áreas monitoradas pelo sistema. O Governo de Minas investiu R$ 3 milhões para aplicar a tecnologia MosquiTrap e a perspectiva é que até o final de março, esteja implantada em todos os municípios considerados de risco de infestação do mosquito.
Como funciona
O sistema é composto por armadilhas e softwares de coleta e gestão de informação. As armadilhas imitam um criadouro perfeito, onde as fêmeas adultas do Aedes aegypti pousam para fazer a postura dos ovos, atraídas pela umidade e pelo odor sintético de oviposição contido num liberador plástico. O número de capturas fornece as informações sobre a população flutuante do vetor.
Cada armadilha é vistoriada semanalmente por agentes de campo equipados com celulares e as informações são enviadas para uma central, onde os dados são agrupados e processados em tempo real, gerando mapas de infestação, tabelas e índices entomológicos acessíveis pela internet através da página de gestão do sistema. Esses mapas identificam automaticamente as regiões geográficas de acordo com o grau de infestação naquela dada localidade. O resultado é a informação precisa da presença e quantidade do Aedes aegypti por quadra, rua, bairro ou região de uma cidade inteira.
Vantagens
A dinâmica proposta pelo sistema permite que a secretaria de saúde do município possa combater o mosquito direto no foco economizando tempo e recursos, além de permitir que em questão de dias seja possível medir a eficácia das ações de controle e intensificação aplicadas no combate ao mosquito.
O MosquiTrap não substitui as medidas de controle e intensificação propostas pelo Programa Nacional de Controle da Dengue, mas sim, moderniza e cria novas opções para o combate, pois seus resultados são instantâneos e conseguem medir com um intervalo significativamente menor as áreas onde a presença do vetor adulto oferece risco de epidemia.
De acordo com a coordenação da Vigilância Epidemiológica regional, com as armadilhas será possível direcionar as ações para os ambientes de foco e aumentar a eficácia do combate à dengue.
O equipamento, desenvolvido por meio de uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais e a Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais), é um sistema de monitoramento de vetores que compila em mapas e tabelas, as informações sobre os níveis de infestação do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor do vírus da Dengue. Trata-se de uma tecnologia brasileira que conta com apoio nacional da Secretaria de Vigilância em Saúde e FUNASA, e internacional da UNESCO.
O sistema está presente em 15 municípios brasileiros e na cidade de Cairns, na Austrália. São mais de 8.000 armadilhas implantadas e quase 2.000.000 de pessoas vivendo nas áreas monitoradas pelo sistema. O Governo de Minas investiu R$ 3 milhões para aplicar a tecnologia MosquiTrap e a perspectiva é que até o final de março, esteja implantada em todos os municípios considerados de risco de infestação do mosquito.
Como funciona
O sistema é composto por armadilhas e softwares de coleta e gestão de informação. As armadilhas imitam um criadouro perfeito, onde as fêmeas adultas do Aedes aegypti pousam para fazer a postura dos ovos, atraídas pela umidade e pelo odor sintético de oviposição contido num liberador plástico. O número de capturas fornece as informações sobre a população flutuante do vetor.
Cada armadilha é vistoriada semanalmente por agentes de campo equipados com celulares e as informações são enviadas para uma central, onde os dados são agrupados e processados em tempo real, gerando mapas de infestação, tabelas e índices entomológicos acessíveis pela internet através da página de gestão do sistema. Esses mapas identificam automaticamente as regiões geográficas de acordo com o grau de infestação naquela dada localidade. O resultado é a informação precisa da presença e quantidade do Aedes aegypti por quadra, rua, bairro ou região de uma cidade inteira.
Vantagens
A dinâmica proposta pelo sistema permite que a secretaria de saúde do município possa combater o mosquito direto no foco economizando tempo e recursos, além de permitir que em questão de dias seja possível medir a eficácia das ações de controle e intensificação aplicadas no combate ao mosquito.
O MosquiTrap não substitui as medidas de controle e intensificação propostas pelo Programa Nacional de Controle da Dengue, mas sim, moderniza e cria novas opções para o combate, pois seus resultados são instantâneos e conseguem medir com um intervalo significativamente menor as áreas onde a presença do vetor adulto oferece risco de epidemia.
Um comentário:
Onde se adquire estas armadilhas?
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