Atlas de Mortalidade por Câncer vai favorecer a prevenção em Minas

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O atlas contém informações sobre os prinicipais tipos de câncer que causam morte no Estado

Foi lançado nesta quarta-feira (18), em Belo Horizonte, o 2º volume do Atlas de Mortalidade por Câncer em Minas Gerais. A publicação dispõe de informações regionalizadas sobre os principais tipos de câncer que causam morte no Estado, bem como a incidência de cada um deles por sexo e faixa etária, entre os anos de 1979 e 2005. O atlas mostra ainda quais modalidades da doença vêm crescendo em Minas. “O material foi produzido com a expectativa de que a espacialização dimensione a magnitude da mortalidade da doença no Estado e em suas regiões. Somente com a identificação das “áreas problemas” poderemos melhorar o planejamento e gestão das ações de prevenção e controle do câncer”, destacou o subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Luís Felipe Caram. O câncer é atualmente a segunda causa de morte no Estado. A doença vem apresentando, nos últimos anos, um crescimento em torno de 40% entre os homens e de aproximadamente 35% entre as mulheres. “Cerca de 40% da mortalidade atual por câncer ocorre por tipos passíveis de ações preventivas e detecção precoce e, portanto, apresentam um considerável potencial de diminuição. Isso significa que conhecer o mapa da doença é fundamental”, comentou a coordenadora do Programa de Avaliação e Vigilância do Câncer, Berenice Navarro Antoniazzi. De acordo com o ranking estadual, os principais tipos de câncer que causam morte são, entre os homens, o de próstata, pulmão, estômago, esôfago e cólon/reto. Já entre as mulheres, a modalidade da doença que mais mata é o câncer de mama, seguido de pulmão, estômago, cólon/reto e colo do útero. “Mas o mapa também mostra que, embora o câncer de estômago ainda seja uma causa de óbito, esse tipo de neoplasia está em declínio desde 2001. Ou seja, antes disso, o número de pessoas que morriam era maior”, ressaltou Berenice. Entre os tipos de câncer que vêm crescendo estão o de mama, entre as mulheres, e o de próstata, entre os homens. De 1979 a 1983, o índice de mortalidade por câncer de mama era de 11,52%, passando para 14,11% entre os anos de 2001 e 2005. Já o câncer de próstata, nesses períodos, passou de que 7,53% para 13,74%. Outra modalidade da doença que vem apresentando aumento é o câncer de boca, principalmente entre o sexo masculino, que quase dobrou a partir do ano 2000. Dentre as macrorregiões, a Sudeste apresenta a maior carga de mortalidade dos principais cânceres. Nas demais macrorregiões as mais elevadas taxas de mortalidade foram registradas no Triângulo do Sul (câncer de pulmão), Triângulo do Norte (Câncer de colo do útero), Sul (leucemia entre os homens) e Oeste (leucemia entre as mulhe.