quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Combate ao câncer de mama ganha novo aliado

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Repórter Jerusia Arruda

A rede de atenção para o combate ao câncer recebe reforço. Trata-se do Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama (SISMAMA), que foi definido pela Portaria n° 779, de 31 de dezembro de 2008, como o sistema de informação oficial do Ministério da Saúde sobre o câncer de mama.
O SISMAMA, que será utilizado para fornecer dados aos gestores sobre a doença, será composto por dois módulos. Um que se destina a registrar dados sobre os procedimentos de mamografia, exames de citopatologia e de histopatologia, será utilizado pelos 159 prestadores de serviço de mamografia e pelos 40 laboratórios de anatomia patológica.
O outro módulo, que se destina à coordenação estadual das ações, receberá estas informações e, a partir delas, elaborará relatórios sobre a situação da doença em Minas. Na prática, isso significa que, a partir de agora, todo prestador de serviço de mamografias e de exames laboratoriais relacionado à doença deverão notificar os caso de câncer de mama.
Com o SISMAMA será mais fácil gerenciar as ações de rastreamento do câncer de mama, fiscalizar e aprimorar a qualidade dos laudos mamográficos, acompanhar mulheres que apresentaram exames alterados para impedir a evolução das doenças e planejar melhor as ofertas de serviços otimizando os recursos disponíveis.

Controle e informação

Estudos apontam que um acompanhamento adequado do câncer de mama tem o potencial de reduzir a mortalidade da doença em 20 a 30%. Isto porque a melhoria da qualidade das informações possibilita aos gestores monitorar a evolução do câncer e avaliar os procedimentos que estão sendo realizados no tratamento.
O sistema vai permitir coletar informações importantes para acompanhar a doença no Estado. Com o SISMAMA será possível saber quantas mamografias estão sendo realizadas nos 853 municípios mineiros; qual a faixa etária que está tendo acesso aos exames; quantos casos de câncer serão diagnosticados e quantos confirmados. Poderá identificar também se as mulheres com a faixa etária entre o 50 e 69 anos de idade, ou seja, a faixa etária feminina que possui o maior risco de desenvolver a doença, está tendo acesso aos exames.

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso vai ser muito útil para todas as mulheres, acompanhado da citopatologia e mamografia.
É muito importante que a gente vá para a clinica a se fazer tudo tipo de estudos, assim a doença se pode prever.