
Atualmente, a companhia tem uma demanda para a construção de 70 casas
A Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab-MG) é uma das empresas públicas pioneiras no Brasil na implementação em suas construções, do projeto destinado a atender aos portadores de necessidades especiais. Baseada na Norma Brasileira 9050/2004 — acessibilidade a edificações, espaços e equipamentos urbanos — e cumprindo a lei estadual nº 17.248/2007 sancionada em 27 de dezembro de 2007 pelo governador Aécio Neves, a Cohab passou a destinar aos candidatos portadores de deficiências físicas 12% das moradias dos conjuntos habitacionais construídos para o Programa Lares Geraes – Habitação Popular (PLHP). Atualmente, a companhia tem uma demanda para a construção de 70 casas, distribuídas entre 148 municípios mineiros. Desde julho do ano passado, quando se iniciou a execução do projeto, 63 residências solicitadas foram aprovadas. Dessas, já foram entregues 34 casas a mutuários moradores de 16 cidades. Acessibilidade A Gerência de Projetos da companhia pensou em cada detalhe a fim de facilitar a vida dos portadores de deficiência física e de seus familiares. Segundo a engenheira civil Fátima Regina Rêlo Costa, uma das responsáveis pela elaboração da planta da casa, a construção leva em conta principalmente a acessibilidade do cadeirante. “Quando o projeto é analisado, procuramos informações sobre o terreno, se é próximo ao comercio e se há transporte público. Procuramos, assim, atender todas as necessidades de locomoção do portador de deficiência física”, explica. Além do terreno, vários detalhes foram pensados pela Gerência de Projetos para aumentar a mobilidade do cadeirante. A casa construída para deficientes físicos se diferencia da construção padrão da Cohab em alguns aspectos. No total, a residência tem 51,45 m² de área: cerca de 15m² maior do que o padrão habitacional adotado pela companhia. Além do espaço maior, o lote em que a casa é construída deve ser plano e o piso não pode ter desníveis. Já o interior da casa se destaca por atender ao máximo as necessidades básicas dos cadeirantes. Segundo Fátima, “na elaboração do projeto, buscamos minimizar todas as dificuldades que um portador de deficiência física poderia ter na sua moradia, pensando sempre que em uma casa em que o cadeirante possa morar sozinho, sem precisar de auxílio”, afirma. A busca pela acessibilidade do cadeirante fica evidente desde a área externa, que tem o dobro de largura da casa padrão. Ao entrar na casa, o mutuário já percebe portas com 80 cm de largura (20 cm maior que a praticada na construção padrão). Sua circulação na residência não fica comprometida, já que em todos os cômodos o cadeirante dispõe de uma área de 1,5m de raio para sua circulação. Nos quartos e sala, as janelas estão mais baixas. Na cozinha, a pia também foi rebaixada. Já no banheiro, o deficiente físico não tem nenhum transtorno, pois é equipado com barras de apoio, banco articulado para facilitar o banho, vaso sanitário com base diferenciada, caixa de descarga embutida e os comandos do chuveiro e das torneiras são do tipo alavanca. Satisfação As casas construídas no PLHP para deficientes físicos beneficiaram várias pessoas que antes não dispunham de uma casa projetada para suprir suas necessidades. Uma dessas beneficiadas é a senhora Aparecida de Fátima Maciel, 53 anos, moradora do Conjunto Habitacional Residencial Santa Tereza II, em São Sebastião do Paraíso. Mãe do jovem Miguel Alves Tomaz Júnior, 20 anos, ela elogia a construção. Segundo ela, “a casa ficou bem adaptada, principalmente o

Um comentário:
PARABÉNS A VC E A COAHB, QUE ESTÃO PENSANDO EDANDO A ESSA FAMÍLIAS A OPORTUNIDADE DE TER UMA VIDA DIGNA
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