MONTES CLAROS - Nessa reta final da corrida pela prefeitura, a grande expectativa é para o último debate entre os candidatos, marcado para amanhã. Será o último enfrentamento entre Athos Avelino (PPS) e Luiz Tadeu Leite (PMDB) antes da votação em segundo turno, no domingo. No confronto anterior, realizado no domingo passado, houve muita troca de acusação entre os adversários.
Ontem, o juiz Frederico do Espírito Santo Araújo, da 325ª zona eleitoral de Montes Claros, determinou a apreensão de panfletos apócrifos que vinham sendo distribuídos pela cidade. Na propaganda, havia a informação de que o Conselho de Leigos da Arquidiocese de Montes Claros apoiava o candidato peemedebista. Como na semana passada o apoio foi hipotecado à candidatura de Athos Avelino, o Conselho entrou com uma ação judicial. A gráfica forneceu ao juiz o nome do contratante do serviço e a Polícia Militar cumpriu à tarde a ordem para apreender o material.
Na noite anterior, o juiz havia concedido mandado de segurança proibindo Athos Avelino de realizar um evento no Automóvel Clube de Montes Claros que teria como atrativo show musical. No entendimento dele, configuraria showmício, o que é proibido pela lei eleitoral. O evento em favor do candidato do PPS foi organizado pela juventude do partido, mas foi cancelado depois que a gerência do clube recebeu notificação com a decisão do juiz. 
A coordenação da campanha de Athos Avelino explicou que em nenhum momento tinha pretensão de ferir a lei eleitoral, apenas se reunir com as lideranças, mas que, diante da decisão judicial, a opção foi pela suspensão do evento.
O tom mais agressivo da campanha eleitoral neste segundo turno também pode ser verificado nos programas e rádio e televisão. O candidato Luiz Tadeu Leite mostrou o endereço do Instituto Aprove, no bairro Monte Alegre, alegando ser falsa a pesquisa que aponta a vitória do adversário Athos Avelino. A pesquisa coloca os dois em empate técnico. No programa, Luiz Tadeu disse que vai recorrer à Justiça para esclarecer o episódio.
Já Athos Avelino também atacou o adversário ao veicular a informação de que o peemedebista teria entrado na Justiça para impedir a realização da Semana da Paz, organizada na cidade pelos evangélicos.Fonte:jornal Hoje Em Dia
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