JERUSIA ARRUDAREPÓRTER
Com a proposta de apresentar a estruturação da Rede de Assistência Farmacêutica às secretarias municipais de saúde sob sua jurisdição, a Gerência Regional de Saúde de Montes Claros realizou, nesta terça e quarta-feira, 13 e 14 de outubro, o primeiro Encontro Regional de Farmacêuticos.
Na terça-feira, participaram do encontro farmacêuticos dos municípios das microrregiões Montes Claros/Bocaiuva, Coração de Jesus e Francisco Sá. Na quarta-feira, foi a vez dos municípios das microrregiões Janaúba/Monte Azul e Salinas/Taiobeiras.
“A proposta do encontro foi compartilhar com os farmacêuticos as informações sobre o Programa Farmácia de Minas e Farmácia Básica e como realizar a solicitação e dispensação de medicamentos”, explica Viviane Verbênia Santos, referência técnica do Núcleo da Assistência Farmacêutica.
Segundo Viviane, o gerenciamento do programa enfren
ta algumas dificuldades como falta de farmacêuticos qualificados, em alguns municípios, e a fixação desses profissionais, em outros. “Além da solicitação e dispensação de medicamentos, o farmacêutico é responsável pelo acompanhamento e orientação do usuário. Para fazer esse trabalho, ele precisa estar bem treinado. Nossa proposta é realizar esse encontro regularmente, promovendo a integração entre os farmacêuticos”, pondera Viviane.
Fernanda Oliveira e Lucas, farmacêutica de Taiobeiras há quase quatro anos, diz que no início enfrentou algumas dificuldades, mas agora o serviço já está estruturado. “O município foi contemplado com o Programa Farmácia de Minas e o projeto de construção da farmácia está em fase aprovação. A expectativa é que fique pronta no início do ano que vem. Por enquanto, temos um espaço da Farmácia Básica que atende às necessidades, e a dispensação está bem estruturada”, avalia.
Farmacêutica de Rubelita, Cinttia Kattiely de Almeida diz que em seu município a equipe do programa tem investido atenção especial a essas questões. “Também desenvolvemos o programa de controle de hipertensão e diabetes, com participação de enfermeiros e agentes de saúde, e mobilização da comunidade”, completa.
De acordo com Viviane Verbênia, a expectativa é que as dificuldades possam ser superadas e a rede de assistência farmacêutica possa funcionar, efetivamente, de forma integrada.
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