Repórte Renata Martins
Pela segunda vez vales transportes são falsificados em Montes Claros. De acordo com a Associação do transporte coletivo urbano de Montes Claros - ATCMC, a fraude foi descoberta há uma semana, depois de denúncia feita por clientes que suspeitaram do número de série dos vales.
De acordo com informações da assessora de comunicação executiva da ATCMC, Jacqueline Camelo, o número de série falsificado até o momento é 63, mas ela afirma que há possibilidade de outras séries falsificadas.
- Até o momento descobrimos que a série falsificada é de número 63, mas estamos na tiragem de número 66 e isso significa que outros números podem ter sido clonados.
FISCALIZAÇÃO
A executiva explicou ainda que os usuários de transporte coletivo que usarem vale falso ficarão no prejuízo. Segundo ela, os funcionários das empresas Transmoc e Alprino receberam orientações para identificar o produto falso e impedir a entrada dos clientes no coletivo.
- Os cobradores sabem como identificar um vale falso e a partir do momento que ele for localizado o passageiro terá que pagar em dinheiro ou se retirar do veículo.
FRAUDE
A identificação dos produtos falsos foi possível devido a um sistema de conferência existente nas empresas. Segundo informações, depois de conferidos pelos cobradores os vales são entregues no setor financeiro das empresas e passam em seguida por uma conferência. Os vales são escaneados e contados, sendo que eles atendem a uma seqüência numérica.
Jacqueline afirma que dessa forma a fraude foi confirmada. Contou que mais de quatro vales com o mesmo número foram encontrados. Segundo ela, até o momento foram encontrados mais de 5 mil vales falsos no mercado.
FABRICAÇÃO
Os produtos são fabricados em cidades do sul do estado e em seguida distribuídos para a ATCMC de Montes Claros. A empresa é a única autorizada a vender o produto e qualquer outra forma utilizada para adesão é ilegal.
Vendedores ambulantes comercializam vales nos principais pontos de ônibus da cidade. Esse trabalho é ilegal, não existe autorização para este tipo de comércio.
DICA
A ATCMC passou dicas de como evitar a compra de produto falso. Segundo a entidade, é necessário observar a cor do vale - os falsos possuem tom mais claro, além de uma sombra sobre o código de barras e o número repetido.
Os profissionais alertam que o melhor a fazer é comprar apenas na empresa autorizada.
AMBULANTES
Os vendedores ambulantes afirmam que os vales comercializados por eles são de origem segura. De acordo com Graciele Barbosa Fernandes, 20 anos, os funcionários de diversas empresas não utilizam o produto e fazem a opção por vender.
- Nós compramos os vales de pessoas que recebem os mesmos das empresas e não usam. Compramos por um preço inferior ao valor da passagem e revendemos para os usuários de transporte coletivo.
Para Graciele, a queda no comércio de vales caiu porque a insegurança da população prejudicou as vendas.
- As pessoas ficam inseguras, não sabem ao certo o que está acontecendo. Então, muitas deixam de comprar, outras já perguntam desconfiadas se o produto e verdadeiro ou não.
SIMCARD
Foi criado um cartão magnético que vai substituir os vales de papel. O chamado Simcard faz parte da bilhetagem eletrônica e no prazo de três meses substituirá por completo os vales.
Os usuários de transporte coletivo podem adquirir o cartão de forma gratuita - é necessário levar o documento de identidade a sede da ATCMC. O cartão é recarregável, os clientes colocam o número de créditos que desejar sendo o valor mínimo é de R$ 15,50 referente a dez passagens. O valor máximo é definido pelo cliente e por sua necessidade.
Os cartões já são usados por funcionários de empresas da cidade e a meta é que em seis meses ele esteja 100% em funcionamento.
De acordo com informações da assessora de comunicação executiva da ATCMC, Jacqueline Camelo, o número de série falsificado até o momento é 63, mas ela afirma que há possibilidade de outras séries falsificadas.
- Até o momento descobrimos que a série falsificada é de número 63, mas estamos na tiragem de número 66 e isso significa que outros números podem ter sido clonados.
FISCALIZAÇÃO
A executiva explicou ainda que os usuários de transporte coletivo que usarem vale falso ficarão no prejuízo. Segundo ela, os funcionários das empresas Transmoc e Alprino receberam orientações para identificar o produto falso e impedir a entrada dos clientes no coletivo.
- Os cobradores sabem como identificar um vale falso e a partir do momento que ele for localizado o passageiro terá que pagar em dinheiro ou se retirar do veículo.
FRAUDE
A identificação dos produtos falsos foi possível devido a um sistema de conferência existente nas empresas. Segundo informações, depois de conferidos pelos cobradores os vales são entregues no setor financeiro das empresas e passam em seguida por uma conferência. Os vales são escaneados e contados, sendo que eles atendem a uma seqüência numérica.
Jacqueline afirma que dessa forma a fraude foi confirmada. Contou que mais de quatro vales com o mesmo número foram encontrados. Segundo ela, até o momento foram encontrados mais de 5 mil vales falsos no mercado.
FABRICAÇÃO
Os produtos são fabricados em cidades do sul do estado e em seguida distribuídos para a ATCMC de Montes Claros. A empresa é a única autorizada a vender o produto e qualquer outra forma utilizada para adesão é ilegal.
Vendedores ambulantes comercializam vales nos principais pontos de ônibus da cidade. Esse trabalho é ilegal, não existe autorização para este tipo de comércio.
DICA
A ATCMC passou dicas de como evitar a compra de produto falso. Segundo a entidade, é necessário observar a cor do vale - os falsos possuem tom mais claro, além de uma sombra sobre o código de barras e o número repetido.
Os profissionais alertam que o melhor a fazer é comprar apenas na empresa autorizada.
AMBULANTES
Os vendedores ambulantes afirmam que os vales comercializados por eles são de origem segura. De acordo com Graciele Barbosa Fernandes, 20 anos, os funcionários de diversas empresas não utilizam o produto e fazem a opção por vender.
- Nós compramos os vales de pessoas que recebem os mesmos das empresas e não usam. Compramos por um preço inferior ao valor da passagem e revendemos para os usuários de transporte coletivo.
Para Graciele, a queda no comércio de vales caiu porque a insegurança da população prejudicou as vendas.
- As pessoas ficam inseguras, não sabem ao certo o que está acontecendo. Então, muitas deixam de comprar, outras já perguntam desconfiadas se o produto e verdadeiro ou não.
SIMCARD
Foi criado um cartão magnético que vai substituir os vales de papel. O chamado Simcard faz parte da bilhetagem eletrônica e no prazo de três meses substituirá por completo os vales.
Os usuários de transporte coletivo podem adquirir o cartão de forma gratuita - é necessário levar o documento de identidade a sede da ATCMC. O cartão é recarregável, os clientes colocam o número de créditos que desejar sendo o valor mínimo é de R$ 15,50 referente a dez passagens. O valor máximo é definido pelo cliente e por sua necessidade.
Os cartões já são usados por funcionários de empresas da cidade e a meta é que em seis meses ele esteja 100% em funcionamento.
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