FOTOS XU MEDEIROS
Renata Martins
Repórter
Edson Ferreira do Couto mostra o SimCard e cartão de seguro que são entregues aos jovens.
Denúncia feita por alunos do Projovem aponta para o atraso no repasse da bolsa-auxílio destinada pelo governo do estado como incentivo aos estudantes.
O diretor regional do Idene – Instituto de Desenvolvimento do Norte e Noroeste de Minas Gerais, Edson Ferreira do Couto, procurou O NOETE, que publicou a denúncia, para esclarecer o que segundo diz que realmente está acontecendo com o repasse da bolsa do Projovem.
Edson afirma que todo o processo de pagamento das bolsas é feito pelo Banco do Brasil e MT - Ministério do Trabalho. Segundo ele, assim que o aluno começa a participar das aulas, é feita uma ficha cadastral contendo informações pessoais, como nome, endereço e documentos pessoais.
Em seguida essas informações são postadas diretamente no sistema de controle exclusivo do MT. Assim que as informações são confirmadas, o BB abre uma conta individual para o aluno e emite o cartão para que ele faça o saque.
Edson afirma que não há nenhuma possibilidade de o dinheiro ser desviado, pois informações sobre a conta são exclusivas dos alunos.
- Não há nenhuma possibilidade do dinheiro ser desviado porque ele cai diretamente na conta do estudante, sem passar por nenhuma outra instância. Essa denúncia foi feita por um grupo pequeno de estudantes que quere denegrir a imagem do projeto – diz.
Segundo ele, até o momento foi paga apenas uma parcela referente ao beneficio. Edson conta que em momento algum foi dito que o pagamento seria mensal. Ele conta que a obrigação é passar o valor de R$ 600, para cada estudante, mas esse pagamento pode ser feito até o dia da conclusão do curso.
Edson afirma ainda que o atraso no repasse aconteceu devido à greve dos funcionários do BB e, em seguida, por funcionários do ministério público.
- O objetivo do Idene é capacitar esses jovens para o mercado de trabalho para que eles não percam nenhuma oportunidade de emprego devido à falta de preparação. Não estamos preocupados com o dinheiro, essa parte é responsabilidade do Banco do Brasil e do ministério público – afirma.
A coordenadora regional de inserção no mercado de trabalho, Márcia Versiane, conta que parte dos alunos está com empregos garantidos após a conclusão do curso. Segundo ela, isso acontece devido a parcerias feitas com instituições como o Sebrae.
Márcia conta que diariamente são servidos lanches para os jovens que além de receber alimentos escolhidos por eles, recebem também: Sim Card – cartão que garante o embarque em ônibus do transporte coletivo, uniformes, material didático, cartão seguro e materiais para aulas práticas.
A funcionária Osmarina Aparecida Souza Santos, conta que o cardápio foi montado pelos próprios alunos para atender as necessidades e carências dos jovens.
- Eles recebem lanches individuais chega à escola um kit para cada aluno e todos os dias são servidos alimentos diferentes que variam entre: Sucos, refrigerantes, sanduíches de frango, carne, salsicha, café e iogurte, nenhum deles fica com fome – afirma.
O Projovem é um programa do governo do estado que visa a capacitação de jovens com baixa renda.
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