quinta-feira, 5 de novembro de 2009

BANZÉ MOESTRA LA CULTURA MINEIRA EN PERÚ

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Michelle Tondineli
Repórter
O Grupo Banzé foi convidado para participar do Festival da Asociaci
ón Cultural Tradiciones de Mi Tierra – Compañia de Danza Y Música, na cidade de Yanahuar, em Arequipa, no Peru. A delegação do grupo para essa viagem é de 29 pessoas, entre dançarinos, músicos e coordenador
es. De acordo com a diretora Jaqueline Pires, o grupo já se organizou para realizar essa viagem.
- Pois é esta a missão do Banzé: promover, através de intercâmbios culturais, a difusão do folclore e da cultura brasileira e, em especial, de Minas Gerais e do Norte de Minas - diz.
Jaqueline ainda explica que as viagens internacionais fazem parte do Conseil International des Organisations de Festivals de Folklore et d´Arts Traditionnels (CIOFF).
- Geralmente, os convites são realizados através do CIOFF ou países integrantes do Conselho. È importante dizer que a missão maior da realização dos festivais do CIOFF em todas as partes do mundo é promover, através do intercâmbio cultural, a paz entre os povos. E o Grupo Banzé tem colaborado, realizando os festivais internacionais em várias cidades de Minas Gerais, com a participação de diversos países representados por grupos folclóricos - afirma.
Para Jaqueline, o Banzé possui um reconhecimento como grupo de tradição de pesquisa e difusão do folclore brasileiro.
- Com isso, os organizadores dos festivais mantêm esses contatos por já conhecerem o Grupo Banzé, ou através de indicações de outros. Mas, infelizmente, não podemos participar de todos os festivais, devido aos custos elevados de transporte. Que é o custo que fica a cargo dos grupos convidados, e também existem os custos de manutenção e renovação do guarda-roupa e dos instrumentos - explica
A diretora revela que os recursos para a realização dessas viagens foram obtidos através de apresentações durante o ano, recursos de algumas instituições, promoção de eventos e dinheiro dos próprios integrantes.
Reginaldo Nunes Araújo Júnior realiza a primeira viagem internacional com o grupo. Ele conta que entrou no Banzé em 2001, com 9 anos de idade.
- Comecei frequentando o Banzezinho, que era coordenado por Vanessa Veloso, ex-dançarina do grupo. Em novembro de 2006, após o Banzé ter levado à Europa as maravilhas e encantos da cultura brasileira, passei a fazer parte dele, mais propriamente dito, o Banzezão, e até hoje, com 17 anos, sou o dançarino mais novo do grupo - diz.
O jovem conta que entrou no grupo a convite de uma amiga, e que desde o primeiro dia foi inesquecível.
- Descobri e vivenciei a cultura através dos meus movimentos e da dança. Espero que a viagem seja um sucesso. Com a graça de Deus e empenho de cada integrante do grupo, com certeza será. Levaremos a cultura brasileira em nossas músicas e danças. Marcaremos mais um capítulo inesquecível na história desse grupo maravilhoso. Com certeza o Brasil será muito bem representado pelo Banzé - diz.
De acordo com Reginaldo Nunes, o Banzé significa dedicação, perseverança, carisma, conquista, amizade. Para ele, não existem palavras suficientes para definir o Banzé e nem o preconceito o faria sair do grupo.
- Preconceito existe em todas as relações do nosso cotidiano; é impossível omiti-lo. Pode ser que alguns tenham certo “estranhamento” ao verem um homem dançar, o que não muda em nada o meu amor pela dança, pelo Banzé. Difundir a cultura é, certamente, melhor do que ficar julgando aqueles que se esforçam para manterem vivas as origens do povo. E quando, ao final de um espetáculo, vemos o sorriso e o aplauso de quem nos assiste, temos a certeza de que o esforço vale muito à pena, finaliza.

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