FOTOS XU MEDEIROS
SAMUEL NUNES
RPÓRTER
Indecisão sobre qual ônibus tomar: cena que se repete a todo o momento na Praça Dr. Carlos
Quem depende do transporte coletivo urbano em Montes Claros teve um dia de caos ontem, 25, primeiro dia útil da última semana, por causa da implantação do sistema integrado. Desinformação, reclamações, usuá
rios entrando no interior dos coletivos e segundos depois descendo devido à confusão provocada pelas
novas numerações das linhas, estes são alguns dos problemas vivenciados pelos usuários.
- Estou chegando atrasado no meu local de serviço, o que eu vou falar para o meu chefe? Pergunta o comerciário Mauro Fernandes Ribeiro.
De acordo com ele, o sistema poderia ter sido implantado gradativamente até se adequar e não desta forma, taxada por ele como radical.
- Esta mudança não adianta nada, está confundindo a cabeça de todos nós. É só deixar o sistema antigo e aumentar o número de lotações rodando que resolve todos os problemas - afirmou o morador do bairro Maracanã Olavo de Aquino Madureira.
Já Sílvia Carmem reclama do fato de os ônibus que fazem o trajeto bairro centro terem o ponto final na Praça de Esportes.
- É um absurdo, pego o ônibus no meu bairro de origem, o Esplanada, e tenho que descer na Praça de Esportes. Aí fica difícil, pois tenho que caminhar até a Praça Doutor Carlos - diz.
Manoel Rodrigues afirma que a mudança até agora veio para piorar o transporte coletivo, pois é por demais complexa e radical. Ele acha que a população levará meses para se adaptar a esta nova realidade.
- Existe muita desinformação. O período para divulgar as mudanças para a população deveria ter sido maior. Imagino que as coisas vão piorar no retorno das férias escolares e também nos períodos de maior movimentodurante o dia, os horários de pique – afirmou Manoel.
Já o aposentado Antônio Pereira Ramos afirma que as mudanças são difíceis para a maioria da população entender. Ele reclama que o tempo de 30 minutos para tomar outro lotação não está sendo obedecido nesta mudança e cobra da ATCMC - Associação das empresas do transporte coletivo urbano uma fiscalização mais rigorosa.
Maria do Socorro Freitas esperava o lotação para o bairro JK em um ponto de ônibus na Rua Coronel Joaquim Costa. Assim como a maioria dos usuários, ela reclamava da falta de informação no local, uma vez que constam na placa de sinalização apenas alguns números, mas sem qualquer informação quanto ao nome dos bairros, horários e itinerários.
- É preciso construir terminais com todos os detalhes da mudança, não adianta distribuir para a população apenas. É preciso afixar as numerações nos novos pontos, pois do jeito que está ninguém entende nada.
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Um comentário:
Geraldo Junior dizer que os atrasos do coletivo não procedem é de chorar ou de morrer de rir. Será que ele está falando mesmo de Montes Claros?
O garoto deve andar só de carro. Deixa seu carrinho na garagem e fica dependendo de ônibus pelo menos por uma semana depois vem dizer se procede ou não as reclamações de atrasos.
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