sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

ESPORTE VAI BEM:SAUDE VAI MAL EM MONTES CLAROS

FOTOS XU MEDEIROS
SAMUEL NUNES
REPÓRTER
Secretario de saude José Geraldo de Freitas Drumond:(foto4) município dispensa internação no Prontomente.

De acordo com o sócio proprietário do Prontomente organização hospitalar psiquiátrica, Dr. Klênio Marcos Fagundes da Rocha, em reunião realizada entre os sócios/acionistas ficou estabelecida a suspensão imediata do serviço prestado por esta instituição hospitalar por meio do SUS - Sistema único de saúde. Segundo ele, não houve qualquer tipo de manifestação por parte da secretaria municipal de Saúde em renovaótica. r o convênio para a manutenção da assistência dos pacientes portadores de transtorno mental, não somente de Montes Claros, mas, do Norte de Minas e também do Sul da Bahia.
- Reiteramos que mantivemos diversos contatos com os representantes da secretaria municipal de Saúde, conclamando-os a resolverem em tempo hábil a renovação do convênio/ termo de ajuste e/ ou de compromisso com o hospital, a fim de evitar a interrupção do atendimento, mas, infelizmente, não tivemos retorno - disse.
Segundo Klênio Marcos Fagundes da Rocha, é de conhecimento público que o Prontomente é uma entidade privada com a finalidade de prestar assistência hospitalar psiquiátrica. De acordo com ele, a instituição hospitalar atende uma vasta clientela através do SUS e de convênios particulares, sendo que está desde 2003 sob intervenção branca, com sua capacidade de internação reduzida à metade dos leitos, de 134 para 62 destinados somente aos usuários do SUS.
- Reiteramos também a denúncia de que o convênio anterior era ilegal, pois prestávamos serviço sem alvará de funcionamento e com faturamento das AIHs - Autorizações de internação hospitalar, sob suspeita de desvios de recursos - disse.
O gerente do Prontomente, Juarez Martins, afirmou à reportagem que a fonte de renda que garante o pagamento das despesas e dos funcionários é o repasse anual do município, de R$ 1,2 milhão. A prefeitura deve repassar, via secretaria de Saúde R$ 100 mil, mensalmente. Mas, há três meses o repasse não é feito.
Em contato com o secretário de Saúde José Geraldo de Freitas Drumond, ele disse que aconteceria, na tarde de ontem, 14, reunião com representantes do hospital. O secretário adiantou que, quanto ao atraso de recursos, isto não é justificativa para suspender o atendimento, uma vez que o que está em jogo é a vida do cidadão. E acrescentou que também há atrasos de repasse de recursos para os hospitais Aroldo Tourinho e Santa Casa.
José Geraldo de Freitas Drumond adiantou que a determinação é continuar auferindo os serviços de prestação do hospital até que o município dispense de forma progressiva os serviços de internação da instituição hospitalar.

Nenhum comentário: