Janaína Gonçalves
Repórter
A empresa de tecelagem “Nova Aliança”, de Montes Claros, desde 2007 sofre com a redução de mão-de-obra nos setores de fiação. Agora a situação se agravou devido à crise financeira. No ano passado, um turno que contava com 64 trabalhadores foram demitidos e neste mês mais 164 funcionários estão desempregados.
De acordo com o consultor financeiro da empresa, Carlos Diniz, as demissões foram inevitáveis, uma vez que o setor têxtil é um dos mais atingidos na região pela crise, já que depende de importação e exportação de mercadorias. - As vendas caíram desde ano passado, e o preço da mercadoria (fio de algodão cardado) teve uma queda de 35% - salienta.
Ele recorda que durante os três primeiros trimestres do ano passado a desvalorização do dólar frente ao real estimulou a entrada de produtos têxteis importados no mercado interno, além da disputa no comércio exterior. Os efeitos da crise também atingiram Pirapora (Norte de Minas).
O consultor explica que apesar da situação atual, já se estuda um meio para que a empresa se restabeleça o mais breve possível, principalmente no quesito de modernização do maquinário. – A busca de apoio político, e os financiamentos junto ao BDMG e ao Banco do Nordeste, tem sido uma das alternativas para melhorar as condições da empresa, e assim recontratar os empregados - ressalta.
O sindicato dos tecelões de Montes Claros, também tem reforçado esta ideia. A presidente, Maria Eliana Ferreira Santos acredita que o fechamento da empresa afetou boa parte dos trabalhadores, pais de família que dependia deste serviço para se sustentar, mas tem a convicção que esta situação vai melhorar. – Estamos em parceira com a empresa, para que as atividades voltem ao normal o quanto antes. Vamos ter que esperar de 4 a 5 meses - enfatiza.
Ela diz que o fechamento da empresa foi oficializado em13 de abril deste ano e neste mês são realizadas as homologações de recisões de contratos. – Acredito que esta fase será amenizada e acredito que os tecelões demitidos serão recontratados pela Nova Aliança, assim que a mesma estiver superado estes impactos financeiros – explica.
CENÁRIO TÊXTIL
Empresas como a Coteminas - Companhia de Tecidos Norte de Minas reduziram o quadro de funcionários e adotaram férias coletivas. Conforme a sindicalista Maria Eliana Ferreira Santos, em dezembro do ano passado a Coteminas concedeu férias coletivas para 1,35 mil trabalhadores por um período de 30 dias, que retonaram na segunda semana de janeiro. Conforme o sindicato, os trabalhadores de empresas controladas pelo grupo, que atuam na estamparia, continuam em serviço. A Coteminas pertence ao vice-presidente da República, José Alencar Gomes da Silva. A companhia é controladora das marcas Santista e Artex.
A empresa de tecelagem “Nova Aliança”, de Montes Claros, desde 2007 sofre com a redução de mão-de-obra nos setores de fiação. Agora a situação se agravou devido à crise financeira. No ano passado, um turno que contava com 64 trabalhadores foram demitidos e neste mês mais 164 funcionários estão desempregados.
De acordo com o consultor financeiro da empresa, Carlos Diniz, as demissões foram inevitáveis, uma vez que o setor têxtil é um dos mais atingidos na região pela crise, já que depende de importação e exportação de mercadorias. - As vendas caíram desde ano passado, e o preço da mercadoria (fio de algodão cardado) teve uma queda de 35% - salienta.
Ele recorda que durante os três primeiros trimestres do ano passado a desvalorização do dólar frente ao real estimulou a entrada de produtos têxteis importados no mercado interno, além da disputa no comércio exterior. Os efeitos da crise também atingiram Pirapora (Norte de Minas).
O consultor explica que apesar da situação atual, já se estuda um meio para que a empresa se restabeleça o mais breve possível, principalmente no quesito de modernização do maquinário. – A busca de apoio político, e os financiamentos junto ao BDMG e ao Banco do Nordeste, tem sido uma das alternativas para melhorar as condições da empresa, e assim recontratar os empregados - ressalta.
O sindicato dos tecelões de Montes Claros, também tem reforçado esta ideia. A presidente, Maria Eliana Ferreira Santos acredita que o fechamento da empresa afetou boa parte dos trabalhadores, pais de família que dependia deste serviço para se sustentar, mas tem a convicção que esta situação vai melhorar. – Estamos em parceira com a empresa, para que as atividades voltem ao normal o quanto antes. Vamos ter que esperar de 4 a 5 meses - enfatiza.
Ela diz que o fechamento da empresa foi oficializado em13 de abril deste ano e neste mês são realizadas as homologações de recisões de contratos. – Acredito que esta fase será amenizada e acredito que os tecelões demitidos serão recontratados pela Nova Aliança, assim que a mesma estiver superado estes impactos financeiros – explica.
CENÁRIO TÊXTIL
Empresas como a Coteminas - Companhia de Tecidos Norte de Minas reduziram o quadro de funcionários e adotaram férias coletivas. Conforme a sindicalista Maria Eliana Ferreira Santos, em dezembro do ano passado a Coteminas concedeu férias coletivas para 1,35 mil trabalhadores por um período de 30 dias, que retonaram na segunda semana de janeiro. Conforme o sindicato, os trabalhadores de empresas controladas pelo grupo, que atuam na estamparia, continuam em serviço. A Coteminas pertence ao vice-presidente da República, José Alencar Gomes da Silva. A companhia é controladora das marcas Santista e Artex.
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