segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Petrônio Braz e o novo menbroo da Academia montes-clarense de Letras

FOTOS XU MEDEIROS

Paula MachadoRepórter
O escritor e advogado Petrônio Braz, será homenageado no dia 12 de novembro, às 19h com cerimônia de solenidade, no Automóvel Clube, onde o escritor entrará para a Academia de Letras montes-clarense.
Segundo Petrônio, a Academia de Letras é uma organização cultural com um número de sócios definidos, escolhidos entre os escritores de maior renome no meio cultural onde atua. Ela busca fixar a melhor qualificação da língua portuguesa e uma melhor estrutura entre as pessoas no sentido da comunicação.
- A Academia representa a manutenção e o equilíbrio do contexto cultural – afirma ele.
Para Petrônio a leitura e a escrita sempre andam juntas e são instrumentos importantes para a formação de um indivíduo.
INDICAÇÃO
De acordo com o escritor não há somente uma indicação à Academia de Letras, mas sim é realizado um rateio de valorização.
- É feito através de uma eleição entre os membros já existentes. Amelina Chaves quem me indicou, mas vários outros foram indicados e dentre todos que estavam concorrendo, eu fui o escolhido para ocupar a cadeira 25 – ressalta.
Anteriormente como explica Petrônio, a cadeira número 25 pertencia ao renomado escritor Geraldo Tito Silveira, que já foi membro de outras academias e que possui uma projeção nacional, com obras conhecidas e universalizadas.
CARREIRA
Petrônio Braz diz que para escrever não tem uma idade específica, que vai depender da espontaneidade de cada pessoa.
- Não sei como comecei a escrever, não tem uma data certa para começar. Escrevo desde o primário e o ginásio. A primeira poesia que fiz, foi na segunda série do ginásio como era chamado antigamente. A escrita é uma forma de extravasar o sentimento. A gente pensa e escreve – explica o escritor.
Para Petrônio o interesse dos alunos na leitura e na escrita tem que partir do professor, das escolas. O primeiro passo para despertar a atenção e a vontade no aluno é incentivar a leitura.
- Sem a leitura não tem como aprender a escrita, uma depende da outra. Porque é através da leitura que se fixa a estrutura da língua – diz ele.
O escritor vê na literatura um instrumento importante e necessário para a formação de um indivíduo.
- A escrita transmite o conhecimento, e o conhecimento demonstra a evolução. O ser humano busca constantemente por uma evolução, um aperfeiçoamento e, não há como se evoluir sem saber do passado, até mesmo para evitar novos erros. Os conhecimentos anteriores ajudam e eles são principalmente preservados pela escrita que é um meio permanente – revela Petrônio.
OBRAS
O escritor é autor de muitas obras já publicadas, dentre elas: O direito municipal da constituição – livro jurídico publicado em 1995; Jandaia em tempo de seca – em 1979, lançado em Brasília; Serrano de Pilão Arcado – A saga de Antônio Dó em 2006, onde gastou 23 anos de pesquisa e ganhou a medalha Santos Dumont em outubro de 2007, pela indicação da Academia Mineira de Letras, lançado em Brasília, Montes Claros e São Francisco; e sua mais recente obra jurídica, O manual do assessor jurídico do município – teoria e prática lançado agora em 2008.
O escritor é autor de muitas obras já publicadas
SURGIMENTO DA PRIMEIRA ACADEMIA DE LETRAS
A Academia de Letras Francesa é a mais antiga em todo mundo, fundada em 1635 sob o reinado de Luís XIII da França por Richelieu, sendo composta por 40 membros. A Academia Brasileira de Letras foi baseada em seu estilo. A “Académie française” era composta de um grupo informal que se reunia para debates literários, entre as décadas de 1620 e 1630, em Paris. Como preparação para a sua Constituição Oficial, foram convidados vários associados, no ano de 1634. A Académie Française passou formalmente a ser a responsável pela regulamentação da gramática francesa, a ortografia e literatura.

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