Samuel Nunes
Repórter Samuel Nunes
Professores e servidores da saúde da Unimontes – Universidade estadual de Montes Claros realizaram na manhã de ontem, sexta-feira 19, manifestação e passeata pelas principais ruas do centro da cidade.
- Há 10 dias estamos em greve e até o momento não chegamos a um acordo com o governo do Estado - afirma Ricardo Brandão, delegado do Sindicato dos servidores da saúde
Donizete Lima do Nascimento, servidor da Educação conta sobre a negociação que a categoria manteve com governador, que ainda não resultou em nada. Segundo ele, a secretaria de Estado de Planejamento e Gestão ficou de enviar uma proposta sobre o que se negociou até o próximo dia 30. A partir deste momento, segundo ele, os grevistas esperam conseguir sucesso no movimento.
- Estamos pedindo 45%, descontados outros reajustes que já obtivemos, somados os 12 anos que não temos aumento. Ou seja, se somarmos os retroativos, isto implica em um reajuste de mais 80%. Agora, com os descontos, o que já foi dado representa um reajuste de 44%.
Sobre os prejuízos que podem ser sofridos pelos estudantes em virtude da greve, ele afirma que os alunos entendem que os professores da Unimontes não são bem remunerados, o que implica em uma queda da produtividade dos professores.
- A reitoria deve sentar com os professores e discutir um novo calendário para o ano letivo - sugere.
NEGOCIAÇÃO
A categoria está em negociação com o governo desde o mês de maio de 2007, e as propostas encaminhadas não têm retorno.
- Entramos com uma contraproposta para um reajuste de 40% - revela Marise Fagundes Silveira, presidente da Associação dos docentes da Unimontes.
Ela frisa ainda que nos próximos dias o comando do movimento se reúne para avaliar a greve.
- A greve não é um recurso que favorece os alunos, mas eles apóiam o movimento e estão dando total ajuda aos professores. Vamos repor as aulas como forma de não prejudicá-los - argumenta
De acordo com o estudante universitário, Flávio Pereira Mendes, a greve pode prejudicar a sua família que já está se preparando para passar férias na cidade de Porto Seguro.
- Em decorrência da greve, alguns dias na praia com a família podem acontecer somente nas férias de 2009. Estudar no mês de janeiro é duro. Como sempre o aluno é o maior prejudicado - desabafa.
Repórter Samuel Nunes
Professores e servidores da saúde da Unimontes – Universidade estadual de Montes Claros realizaram na manhã de ontem, sexta-feira 19, manifestação e passeata pelas principais ruas do centro da cidade.
- Há 10 dias estamos em greve e até o momento não chegamos a um acordo com o governo do Estado - afirma Ricardo Brandão, delegado do Sindicato dos servidores da saúde
Donizete Lima do Nascimento, servidor da Educação conta sobre a negociação que a categoria manteve com governador, que ainda não resultou em nada. Segundo ele, a secretaria de Estado de Planejamento e Gestão ficou de enviar uma proposta sobre o que se negociou até o próximo dia 30. A partir deste momento, segundo ele, os grevistas esperam conseguir sucesso no movimento.
- Estamos pedindo 45%, descontados outros reajustes que já obtivemos, somados os 12 anos que não temos aumento. Ou seja, se somarmos os retroativos, isto implica em um reajuste de mais 80%. Agora, com os descontos, o que já foi dado representa um reajuste de 44%.
Sobre os prejuízos que podem ser sofridos pelos estudantes em virtude da greve, ele afirma que os alunos entendem que os professores da Unimontes não são bem remunerados, o que implica em uma queda da produtividade dos professores.
- A reitoria deve sentar com os professores e discutir um novo calendário para o ano letivo - sugere.
NEGOCIAÇÃO
A categoria está em negociação com o governo desde o mês de maio de 2007, e as propostas encaminhadas não têm retorno.
- Entramos com uma contraproposta para um reajuste de 40% - revela Marise Fagundes Silveira, presidente da Associação dos docentes da Unimontes.
Ela frisa ainda que nos próximos dias o comando do movimento se reúne para avaliar a greve.
- A greve não é um recurso que favorece os alunos, mas eles apóiam o movimento e estão dando total ajuda aos professores. Vamos repor as aulas como forma de não prejudicá-los - argumenta
De acordo com o estudante universitário, Flávio Pereira Mendes, a greve pode prejudicar a sua família que já está se preparando para passar férias na cidade de Porto Seguro.
- Em decorrência da greve, alguns dias na praia com a família podem acontecer somente nas férias de 2009. Estudar no mês de janeiro é duro. Como sempre o aluno é o maior prejudicado - desabafa.
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