(*) Edgar Antunes Pereira, Jornal de Noticias
Diz a sabedoria do dito popular que pau que nasce torto não tem jeito, morre torto. Nada mais verdadeiro e que se confirma mais uma vez nestas eleições.O candidato Luís Tadeu disse ao universo montes-clarense que o amadurecimento, com a idade, o fez reconhecer os erros do passado, e que a campanha de críticas duras e aleivosas chegara ao fim. Que esta campanha seria de paz e amor.Mas o que se vê, como disse a irreverente Fátima Moura Imperial em sua coluna Tuiacas e Tuetês (Papagaios e Periquitos), é guerra e horror. A vítima, por enquanto, Rui Muniz. A vez de Athos chegará.Disse-me Muniz que as matérias publicadas no Jornal O Tempo e Super Notícias, do empresário e político Vitório Mediolli, também presidente do Partido Verde, coligado com o PMDB em Montes Claros, foram em atendimento a pedido do candidato Luís Tadeu Leite. Todos se lembram das baixarias publicadas no antigo Jornal do Norte, reconhecidamente de sua propriedade, durante os anos que durou sob o comando de marginais da imprensa e sob seu soldo. Embora apareça manso, ao adotar a postura “Lulinha Paz e Amor”, no programa eleitoral, com sua cara conhecida e velha; seu jeito velho e repetitivo de fazer política; seus bordões velhos, cansativos e desacreditados, está latente a dissimulada, velha, presente, eterna, ubíqua e exacerbada maldade congênita. Não se enganem.Fazedor de obras se intitula, mal feitas emendo. Esta não é uma opinião isolada, é da grande maioria. Estão aí para se ver e checar. Olhem só a feiúra do mal dividido e acabado prédio da prefeitura, construído em lugar impróprio, que obstaculizou a continuação da avenida Deputado Esteves Rodrigues, reduzindo-a à metade, no seu final. E cujo terreno, desapropriado, até hoje não foi pago.Olhem só o viaduto do Roxo Verde, apelidado de “Engasga Carros”, por estreito e baixo, sempre a ter um veículo de maior porte preso no seu interior. O Mercado Municipal, simplesmente horroroso, baixo, sem ventilação e mal acabado. O ginásio poliesportivo, inacabado, não teve seu círculo fechado, por não comportar quadra destinada às múltiplas práticas esportivas. O asfalto eleitoreiro sem consistência e de pouca duração. Por aí vai... E desafio quem quer que seja a apresentar-me, uma, uma só obra sua de qualidade!Diz-se homem de palavra ao afirmar: “palavra de Tadeu”. O eleitor está cansado de promessas vazias. Ouviu muitas vezes o blablablá das juras. Que eu me lembro: - Mocão, chegou a lançar, de novo, a pedra fundamental e, na solenidade, em homenagem ao desafeto e idealizador do estádio, o nominou de Antônio Lafetá Rebello, para fazer-se de bonzinho. Que até hoje está inacabado; outros têm culpa, nesta Tadeu tem companhias. Né, Jairo?!- O elevado da Mestra Fininha com Esteves Rodrigues. Lembram-se do projeto exibido, lindo, com certeza, no programa eleitoral? Uma antevisão do futuro. O que foi feito dele? O gato comeu.- Na última vez em que foi candidato, prometeu o inviável metrô de superfície sobre a linha férrea que cruza a cidade. Promessas? Não. Palavra de Tadeu.
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