Repórter
Paula MachadoA Ação Soebras desenvolve o projeto Escola da bola, que tem por objetivo propiciar às crianças vivenciarem mais através das práticas esportivas com jogos e brincadeiras, atividades e movimentos variados, sem pressões de rendimento, de forma a motivá-las à prática esportiva.
No projeto há também uma promoção do resgate social dos alunos, quando são passadas a eles noções de cidadania, disciplina e objetividade, a fim de profissionalizá-los para que possam disputar competições inicialmente em nível municipal e regional para depois avançar para níveis estaduais.
O projeto da Funorte, em parceria com a Universidade de Colônia (Alemanha), Escola de Educação Física (UFMG-BH) e com o ministério do Esporte, já é realizado com sucesso em vários centros esportivos na Alemanha e no Brasil. O projeto iniciou no ano de 2003 e possui o apoio do governo federal.- O projeto criado na Alemanha, pelo professor Claus Roti, foi trazido para Montes Claros através da UFMG, pela Silmara e pelo Pablo. Foi a Silmara que o implantou aqui na faculdade, e, hoje, atendemos a 200 crianças – explica o coordenador do projeto Ítalo Rogério de Magalhães.
Segundo ele, os ex-alunos da faculdade que faziam parte do projeto, apesar de terem saído da faculdade, e muitos da região, levam consigo para os diversos lugares que vão o projeto, instalando-o em outras escolas e universidades da região.- Nas edições anteriores do projeto, os alunos participaram de várias competições, campeonatos e apresentações artísticas. O diferencial desse ano é a estruturação do núcleo de vôlei que está apto para competições, a dança e a ginástica rítmica, um trabalho desenvolvido com exclusividade pela Funorte–JK – diz Ítalo.
FUTEBOL
De acordo com ele, até o fim do ano haverá também um núcleo de futebol que será criado para disputar campeonatos.
Para recrutar as crianças para o projeto, os coordenadores foram às escolas estaduais. As crianças interessadas, com o apoio dos pais, foram inscritas. - No caso de um número excedente de alunos por vaga é feito um sorteio e o restante fica em uma lista de espera para efetuação no projeto assim que possível – acrescenta.Um ônibus do projeto circula nos bairros onde moram as crianças, que são apanhadas em pontos específicos e levadas para a faculdade, onde o projeto é ministrado. Ao todo, atualmente, o projeto atende crianças dos bairros Maracanã, Grande Delfino, Independência, Renascença, Esplanada, Village do Lago I e São Judas.- No projeto, nós temos muitos alunos com potencialidade, com capacidade de se tornarem grandes profissionais na área do esporte. Mas, a meu ver, ainda faltam mais investimento e patrocínio do esporte
- Nós não os excluímos devido aos problemas que possuem, muito pelo contrário, eles se divertem, brincam e aprendem conosco e com as outras crianças – afirma. ADAPTAÇÕES
De acordo com Liziane Mendes, são sete alunos com síndrome de down, de manhã, e cinco à tarde.- Tentamos adaptar os esportes americanos para as crianças. O futebol hoje é o esporte que tem mais destaque na cidade e nós queremos mudar isso, incluir na vida dessas crianças esportes novos de que elas gostem como o baseball e o futebol americano adaptados. Eles aprendem e nós também – diz Eveline Jorge Fagundes também monitora no projeto e acadêmica do 5º período de Educação Física.Para Eveline, é gratificante ver que as crianças estão gostando das aulas e se interessando mais.
- Muitas dessas crianças foram tiradas das ruas e das drogas.As crianças, como ressalta Ítalo de Magalhães, entram no projeto com
O projeto contra com o apoio dos acadêmicos do curso de Educação Física que são os monitores, com o curso de Nutrição, com o de Biomedicina que já fez exames de todas as crianças participantes do projeto e tentam um apoio com o curso de Fisioterapia para dar um suporte maior ao projeto. E o curso de Psicologia, que está interessado em também participar do projeto. Com o apoio do curso de Letras haverá no projeto um reforço escolar de português e uma iniciação ao espanhol, aulas que devem acontecer no sábado de manhã como relata Ítalo e no próprio horário do projeto.- Uma das maiores dificuldades que estamos enfrentando nesse período é o preconceito com relação à faculdade, devido ao período eleitoral. Por causa disso fomos impedidos de divulgar o projeto em muitas escolas municipais e, por conseguinte, não conseguimos recrutar mais alunos nessas escolas - diz. Outra dificuldade é a falta de patrocínios. Segundo Ítalo de Magalhães, a faculdade auxilia em muitas questões, mas não pode ajudar em todas e, assim, precisamos
de mais patrocínios.
Um comentário:
Parabens eu parabenizo toda e qulquer ação que seja em favor do bem estar de nossas crianças eu moro em Ribeirão preto-SP mas sou montes clarence e por 12 anos comandei a frente do projeto Barcelona fc com crianças e adolecentes.pesso sua colaberação na divulgação do nosso site.www.sonico.com/barcelona1995.Com o novo prefeito eleito espero que vcs tenhão +apoio e continue a trabalhar neste lindo projeto.www.barcelona.fc.zip.net
Postar um comentário