FOTOS XU MEDEIROS
MONTES CLAROS (MG) – A chuva chegou a Montes Claros logo no início do jogo amistoso entre Brasil e Estados Unidos e amenizou um pouco o calor que faz na cidade do norte mineiro. No entanto, dentro de quadra, nesta terça-feira (22.09), a temperatura era quente. Diante do ginásio Tancredo Neves lotado a seleção brasileira começou bem a série de cinco partidas diante dos norte-americanos e venceu por 3 sets a 1 (23/25, 25/18, 25/20 e 25/21). Nesta quarta-feira (23.09), as duas equip
es se enfrentarão novamente, às 19h, no mesmo loca
Ciente de que os confrontos com os Estados Unidos serão de grande valia para a evolução de seus jogadores, o técnico Bernardinho analisou o confronto como positivo.
“Os dois times estavam bastante modificados. Estamos realizando testes e, por isso, acho que foi um bom desafio”, diz Bernardinho.
No primeiro set, o time brasileiro começou bem e logo abriu dois pontos de vantagem num ace do meio-de-rede Eder. No entanto, o ponto de saque, uma das maiores armas da equipe comandada pelo técnico Bernardi
nho, não foi repetido mais ve
Sem quebrar o passe norte-americano, o Brasil acabou enfrentando um adversário de bom nível técnico e que não estava disposto a vender fácil uma derrota. Os norte-americanos, comandados pelo levantador Winder e pelo ponteiro Salmon, endureceram o jogo e conseguiram virar o placar logo no primeiro tempo técnico: 8/7.
zes.
O time brasileiro melhorou na partida e voltou a comandar o marcador: 16/14. No entanto, os Estados Unidos estava ligado na partida e con
seguiu empatar em 18/18, para depois virar e fechar a parcial: 25/23.
“Foi um começo difícil para nós. No primeiro set estávamos presos e sentimos um pouco a falta de ritmo. Aquela velha máxima de treino é treino, jogo é jogo é uma grande verdade”, analisa o líbero Mário Jr., que substituiu o titular Serginho, que sentiu dores nas costas e acabou ficando de fora do primeiro jogo contra os norte-americanos.
No segundo set, os brasileiros, mesmo sem conseguir entrar com seus saques, melhoraram na partida. Esse fato, somado a queda de rendimento dos norte-americanos mudou o rumo da partida. O Brasil comandou toda a parcial e no segundo tempo técnico a vantagem era de dois pontos: 16/14.
Após a última parada técnica, a diferença no placar só fez aumentar e acabou terminando em sete pontos: 25/18.
A terceira parcial voltou a ser bastante equilibrada
. As duas equipes trocavam pontos, mas o Brasil continuava dominando. Com muitos erros de saques dos dois lados, o set acabou se definindo nesse fundamento, mas com um acerto. Thiago Alves foi para o saque e acertou um torpedo em cima do ponteiro Salmon, que tentou defender e não conseguiu: 25/20 para os brasileiros.
No quarto e último set, o time brasileiro sacou bem e, assim, o bloqueio apareceu como trunfo para finalizar a partida. Desde o início comandando o placar, o Brasil abriu quatro pontos já no primeiro tempo técnico: 8/4. A diferença foi mantida até o final da parcial, quando o Brasil fechou em 25/21.
“Depois de perder o primeiro set, nosso time acordou e voltou a jogar. Nossa maneira de atuar é sempre buscando os pontos. Jogamos para frente, comandando o placar e fizemos isso nas outras parciais. Foi uma experiência boa e iremos evoluir durante esses quatro jogos que restam”, diz Mário Jr, que viveu uma situação inusitada nesta terça-feira.
O líbero da seleção brasileira teve como reserva o ponteiro Giba, escalado neste jogo por bernardinho na posição de Mário Jr.
“Eu não poderia ficar de fora desse confronto. Como ainda não estou 100%, participei do jogo como líbero”, explicou Giba, bastante
elogiado pelo titular do dia.
“Ter o Giba como companheiro de equipe é um grande privilégio para mim e para todos os outros atletas da seleção brasileira. Ele e o Serginho recebem todos os novatos bem e dão força sempre. Eles ajudam demais quem está chegando e eu quero levar esse exemplo comigo por toda a vida”, finaliza Mário Jr.
NO LUGAR DO ÍDOLO
O ponteiro Thiago Alves já foi citado algumas vezes por Giba como seu ‘peixe’. Visto pelo capitão do Brasil como um possível sucessor, Thiago Alves teve, nesta terça-feira, o papel de substituir o ídolo brasileiro em quadra, contra os Estados Unidos.
Contente com o resultado, ele sabe que precisa mostrar muito trabalho para continuar presente na seleção brasileira, ao lado de Giba.
“Eu recebo tudo o que o Giba fala como um presente. É muito bom para mim ter o meu ídolo por perto e me dando conselhos. Um elogio então, nem se fala. Preciso trabalhar bastante para conseguir ser um sucessor dele. Sei que temos grandes talentos na posição como Murilo e Dante. Por isso os mais novos devem sempre mostrar trabalho quando são acionados. É isso que pretendo fazer”, diz o ponteiro, que teve seu nome gritado exaustivamente pelas fãs durante o jogo: mais uma semelhança com o ídolo Giba.
Assessoria de Imprensa - CBV
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009
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