FOTOS XU MEDEIROS
Ana Karienina
Repórter
O grupo de tradições folclóricas Fitas movimentou a noite ão da dança carimbó. Para os acadêmicos, a exibição foi uma oportunidade de conhecer um pouco mais sobre as danças folclóricas brasileiras e sobre a história do grupo Fitas.
- A apresentação foi bastante interessante, principalmente porque eles mostraram um pouco da nossa cultura e, isso, despertou em muitos acadêm
icos o interesse em ser um integrante do Fitas - afirmou Jocléssio Leite, aluno do 4º período de biomedicina.
Com o objetivo de divulgar o folclore norte-mineiro e brasileiro, o Fitas, fundado em 2005 por apaixonados pela cultura brasileira, é hoje um dos representantes de Montes Claros em festivais de folclore nacionais e internacionais. Por isso, a Funorte decidiu apoiar as ações do grupo através de uma parceria. O grupo Fitas vai passar então a se denominar Fitas/Funorte, e o convênio vai permitir que acadêmicos e colaboradores possam, não apenas aprender mais sobre as tradições folclóricas, mas também se tornarem integrantes do Fitas.
Airton Júnior, diretor de ritmo do Fitas, garante que a parceria vai ser um instrumento importante para a disseminação das danças e das cantigas folclóricas da região.
- A parceria com a Funorte vai permitir a propagação do nosso folclore, e mais, vai dar aos acadêmicos a oportunidade de uma experiência diferente, a oportunidade de participarem de um projeto cultural, que tem por objetivo principal evitar que as nossas tradições se percam no tempo, afirmou o diretor.
O diretor de extensão da Funorte, Andrey Souza também acredita que a parceria é uma oportunidade da população e, principalmente, dos acadêmicos da Funorte ajudarem a perpetuar as tradições folclóricas da região.
- A parceria é uma forma da Funorte colaborar efetivamente para resguardar a nossa história. Esta é também uma excelente oportunidade para os nossos acadêmicos e colaboradores realizarem atividades culturais e buscarem novos conhecimentos - frisou ele.
A ORIGEM DO CARIMBÓ
O carimbó é uma dança regional, aculturada, que revela traços culturais lusitanos, negros e índios. O nome é de origem tupi - korimbó -, formado por duas palavras: curi que significa "pau oco: embó, que significa "furado". Posteriormente, o povo foi trocando as letras do curimbó para corimbo e par
a carimbó, como ficou nacionalmente conhecida a dança. Um Os tambores de 0,90 a 1,50 de comprimento, por 0,40 ou 0,50 de diâmetro, de troncos de árvores, escavados, com uma abertura lateral em toda a extensão para emissão do som e fechados numa das extremidades por pele de animal silvestre são os principais instrumentos que marcam o ritmo do carimbó. Mas outros instrumentos como reco-reco, violá, ganzá, banjo, maracás e flauta também compõem o carimbó. A união desses instrumentos deu à música do carimbó um ritmo único, envolvente e extremamente sensual.
Na coreografia, a dança inicia-se com uma fileira de casais, em que o homem aproxima-se de seu par batendo palmas para convidá-la à dança. Elas aceitam o convite e iniciam um movimento circular, formando ao mesmo tempo, uma grande roda, e fazendo movimentos com a saia, com o único intuito de atirá-la sobre a cabeça de seu par. O homem dança o tempo todo, tentando se livrar da saia da mulher, pois se ela conseguir tal façanha, ele sai da dança vaiado por seus companheiros.dos acadêmicos do Campus JK da Funorte segunda-feira, 19, com uma apresentaç
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário