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Prefeito busca ajuda do Governo de Minas e da União
É cada vez mais preocupante a situação da população do município de Manga, sobretudo àquela que vive às margens do Rio São Francisco. Tanto é verdade que, na tarde de hoje, o prefeito Joaquim Oliveira encaminha à Coordenadoria de Defesa Civil de Minas Gerais relatório do levantamento feito nas áreas de risco, que fundamenta seu pedido para que o governador do Estado reconheça o decreto de Situação de Emergência, e, dessa forma - além do plano de contingência - adote através das diversas secretarias que integram a estrutura do Govrno, outras medidas imediatas para salvaguardar a vida da população.
A cheia do Rio São Francisco, desde a semana passada, mobilizou em Manga o Conselho Municipal de Defesa Civil, que adotou ações de prevenção a possíveis inundações. E, através de trabalho conjunto entre a Secretaria de Asssistência Social e a Guarda Municipal, foi promovido um levantamento da população que se encontra em áreas de risco. Na sede do município, estão sendo monitoradas 413 pessoas, mas a situação é mais preocupante nas ilhas Coculo, Mangue, Manga Velha, Ingazeira e Veredinha: nada menos do que 681 pessoas residem em moradias que preocupam, face à elevação diária do volume do rio, razão pela qual pede ajuda, também, ao Governo Federal.
O mapeamento das áreas de risco e a elaboração de um cadastro detalhado, com dados dos moradores e das edificações, bem como detalhes do plano de contigência e amplo levantamento fotográfico, está sendo encaminhado igualmente ao Governo Federal. Isso, face a necessidade de intervenções técnicas para conter o processo de erosão de solo e o desmoronamento de barrancas às margens do Rio São Francisco, que se intensificou nas últimas horas, sobretudo na região próxima ao Cais.
Sem contar que as balsas estão, de uma margem e da outra, sendo obrigadas a percorrer distâncias cada vez maiores para transportar veículos de passeio, ônibus, caminhões e passageiros. E, como o percurso é cada vez mais demorado, um número crescente de pessoas tem feito uso de pequenas embarcações para a travessia, o que requer mais cuidado ainda do poder público municipal.
O prefeito Joaquim Oliveira observou que as cheias no Rio São Francisco, nos três últimos anos, tem agravado em muito a situação da encosta localizada à margem esquerda do São Francisco, que – além de apresentar avançado processo erosivo – revela um quadro cada vez mais preocupante em função de deslizamentos contínuos e sinais de abatimento e trincas no terreno, com índícios de erosão em sulco e perda de solo. Hoje pela manhã, em função da proporção dos deslizamentos, a Prefeitura determinou o corte imediato de algumas árvores, que apresentavam maior risco de desabar e, desse modo, jogar no leito no rio um grande volume terra, agravando ainda mais os estragos causados pela enchente.
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Texto
Manoel de FREITAS
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
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